Entusiasmo X Fanatismo - ESTABELEÇA LIMITES !!!

Hoje pensei em fazer uma análise e reflexão sobre entusiasmo e fanatismo e pontuar este assunto de forma a deixar claro a questão.

Quando adotamos uma idéia que nos apaixonamos por ela, devemos ter cuidado com as entrelinhas das nossas ações,  procurar ter empatia com o próximo é o primeiro passo para perceber o caminho que estamos seguindo da ótica do interlocutor. Ser mais do que simples ouvintes, é nos colocarmos no lugar da pessoa.

Na visão de uma pessoa entusiasmada, teremos um mundo de possibilidades considerando o melhor da pessoa em que estamos ouvindo. A busca pelo amor em tudo que fazemos, e que deve vir da visão de quem escuta, como diz na definição do entusiasmo, que resolvi colocar no "rodapé" desta matéria.

É importante destacar que na visão de um fanático, ele finge te escutar, mas na realidade o único som que ele quer escutar é o da sua "linda voz", existe algo manipulador e doentio. O dilema do fanático é ou você esta comigo, ou é meu inimigo. 

A melhor solução é estabelecer limites, assim como fazemos quando estamos dirigindo, freando o veículo para que o mesmo não derrape. Sim, podemos ser entusiasmados, mas não devemos deixar de colocar os nossos pés no chão, e vivermos a realidade de forma equilibrada que respeite a visão de cada um que nos rodeia.

Marcos A S Cerqueira
Adm de Empresas
Empreendedor

Entusiasmo (do grego en + theos, literalmente 'em Deus') originalmente significava inspiração ou possessão por una entidade divina ou pela presença de Deus.1

 Atualmente, pode ser entendido como um estado de grande arrebatamento e alegria.2 Uma pessoa entusiasmada está disposta a enfrentar dificuldades e desafios, não se deixando abater e transmitindo confiança aos demais ao seu redor. O entusiasmo pode portanto ser considerado como um estado de espírito otimista.

Fanatismo (do francês "fanatisme") é o estado psicológico de fervor excessivo, irracional e persistente por qualquer coisa ou tema, historicamente associado a motivações de natureza religiosa ou política. É extremamente frequente em paranóides, cuja apaixonada adesão a uma causa pode avizinhar-se do delírio.
Em Psicologia, os fanáticos são descritos como indivíduos dotados das seguintes características:
1. Agressividade excessiva ;
2. Preconceitos váriados;
3. Estreiteza mental;
4. Extrema credulidade quanto a um determinado "sistema"
5. Ódio;
6. Sistema subjetivo de valores;
7. Intenso individualismo;
8. Demora excessivamente prolongada em determinada situação/circunstância.
O apego e cultivo, mesmo quando desmesurado, por determinados gostos e práticas (como costuma ocorrer com colecionadores de selos, revistas, etc) não configura, necessariamente, fanatismo. Para tanto, faz-se preciso que a conduta da pessoa seja marcada pelo radicalismo e por absoluta intolerância para com todos os que não compartilhem suas predileções.
De um modo geral, o fanático tem uma visão-de-mundo maniqueísta, cultivando a dicotomia bem/mal, onde o mal reside naquilo e naqueles que contrariam seu modo de pensar, levando-o a adotar condutas irracionais e agressivas que podem, inclusive, chegar a extremos perigosos, como o recurso à violência para impor seu ponto de vista.
Tradicionalmente, o fanatismo aparece associado a temas de natureza religiosa ou política, porém, mais recentemente, ele se tem mostrado também em outros cenários, como os das torcidas de futebol e ídolos da música.

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